segunda-feira, 5 de julho de 2010

Poda da Pereira

A pereira apresenta um sistema de crescimento muito agressivo no que diz respeito ao comprimento de seus ramos e a tendência que eles têm em crescer verticalmente. Por isso a condução da pereira deve aliar além das podas, um sistema de amarras de ramos visando a abertura da sua copa, o que aumentará a capacidade produtiva da planta, pois a incidência de raios solares no interior da copa de qualquer planta é essencial à sua frutificação.
Vamos priorizar o sistema de condução em taça em pomares domésticos, pois facilita os manejos fitossanitários e de colheita das frutas.
A pereira tem a capacidade de produzir em ramos de 1,2,3 ou 4 anos.
No primeiro ano eliminamos o pião central para favorecer a abertura da copa, eliminamos qualquer brotação abaixo das pernadas da copa, ramos entrecruzados, muito finos, paralelos e com crescimento muito vigoroso para cima, sempre visando a abertura da copa.


A partir do 2º ano, além das podas de condução e limpeza, e das amarrar dos ramos favorecendo uma abertura da copa, devemos nos preocupar com podas de frutificação.
Na pereira existem três tipos de ramos:
- mistos – ramos mais longos, com poucas gemas floríferas e muitas gemas vegetativas, são os mais podados.
- brindilos – são ramos mais curtos e finos que os mistos, possuem gemas floríferas nas pontas, não são podados.
- esporões – ramos mais curtos da planta, possuem crescimento vegetativo somente para formação do esporão do próximo ano, de resto somente produzem frutos.


Do 3º ano em diante, os procedimentos de poda são os mesmos, diferenciando somente que a abertura da copa já está satisfatória e não dependemos mais de amarras, somente mantemos a condução dos ramos para que fiquem inclinados aproximadamente a 60º, para que favoreça ao máximo a produção do ramo.

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